sexta-feira, 21 de setembro de 2007

VIRA VIROU


Vou voltar na primavera
E era tudo que eu queria
Levo terra nova daqui
Quero ver o passaredo
Pelos portos de Lisboa
Voa, voa que eu chego já
Ai se alguém segura o leme
Dessa nave incandescente
Que incendeia minha vida
Que era viajante lenta
Tão faminta da alegria
Hoje é porto de partida
Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera...
(Vira Virou, Kleiton e Kledir)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

BOCHECHAS EM AÇÃO


A foto foi tirada junto aos colegas que cobriram a Expointer de Esteio, na semana passada. Em comum, além do trabalho, temos bochechas avantajadas. As minhas tem me deixado com uma certa preocupação nos últimos dias. Todos os funcionários da empresa mãe, ou do grupo, como dizem agora, receberam novos crachás. Todos reclamaram. Mas até o mais gordo dos funcionários deve ter saído mais magro se comparado com a foto do meu crachá. Eu sai um monstro, um verdadeiro Ogro. Às vezes acho que foi porque sorri. E por que fui sorrir? Por que sempre dizem que eu tenho cara de sério, que pareço emburrado... Fui rir e me estrepei. As bochechas quase fecham os olhos. Parecem enxertadas acima ao redor da boca e do nariz. Desnecessário. Ainda não sei se um dia vou mostrar pela net a foto. Ou vou, quem sabe, quando emagrecer o suficiente para ficar sem elas. Pra que servem as bochechas, hein? Quando se é criança, com certeza, é para as tias apertarem: "gordo, bonito e corado", elas costumam dizer. Não foi assim comigo. Sempre um palito de magreza, conhecido como Fininho. E na fase adulta, cheio de bochechas. Por que? Para que servem as bochechas de adulto? Não quero tê-las. Vou doar pra alguém, vou operar. Por favor, alguém tire essas bochechas de mim... Nem tenho mais tias que possam apertá-las. Desnecessárias. Completamente desnecessárias.