domingo, 10 de agosto de 2008

CADA UM NO SEU QUADRADO




Eu gosto muito daquela frase: o teu direito termina onde começa o meu. É assim? Ou parecida, pelo menos. A frase quer dizer que chega uma hora em que tu tens que parar. É teu limite. Não se pode ultrapassar o lugar onde começa o direito do outro. Agora, como exigir isso em um parque lotado, como estava a Redenção hoje? Todo mundo se acha no direito de levar cachorro para passear. Todo mundo se acha no direito de sentar na grama. Todo mundo se acha no direito de jogar bola no mesmo lugar onde estão passeando com os cachorros e onde estão sentados na grama. É isso. Não dá. Ninguém respeita o direito do outro. A não ser quem está sentado na grama, como eu estava. A criançada jogava futebol e chutava em cima das pessoas. O povo reclamava e não adiantava. Se ousassem falar mais alto, o baixinho que não devia ter dez anos dizia que ia chamar o pai dele.

Na praia acontece a mesma coisa. Gente que joga frescobol ensandecidamente. Rebatem a bola com tanta força que fazem até aquele gemido que os jogadores de tênis fazem, como o Guga. Huuuuu. Huuuuu. E a bola voa com uma velocidade absurda na direção de
quem está deitado ou caminhando na beira do mar.

Não pode. Quando a gente joga, brinca, grita, corre ou até fica parado, tem que pensar em quem está fazendo outra coisa por perto. E até onde podemos fazer a nossa coisa sem atrapalhar a dos outros. Senão, vira bagunça. E hoje em dia, não tem lugar onde ela não esteja.

Um comentário:

LU K. disse...

cris, sorry nao ter ligado, mas fiquei literalmente fora do ar! hehe. minhas ferias foram uma correria.... mas valeu a pena...

beijos e saudades