Acabo de receber o e-mail de despedida da colega Patricia Meira, da editoria de rural da Zero Hora. Ela está indo para o Correio do Povo, onde já trabalhou anteriormente. Guardei o e-mail em uma pasta especial do meu Outloook. É verdade. Coleciono e-mails de despedidas. Tinha mais de cinquenta quando troquei de empresa e perdi a antiga pasta.
Acho essas despedidas tristes, mas ao mesmo tempo repletas de esperança. Não importa se a pessoa sai por vontade própria ou em um passaralho da vida. Quem vai, está sempre cheio de vontade de fazer e de viver coisas novas. O eterno chavão dos "novos desafios profissionais" é o gancho para dizer: estou indo porque quero e desejo viver melhor, porque espero fazer coisas mais legais, porque acredito em um dia-dia mais feliz.
Ninguém sai pensando que vai viver algo ruim. Uma esperança que quase sempre falta em quem fica. Uma injeção de ânimo que todos os que não vão precisariam tomar. Boa sorte pra Patricia e boa sorte pra quem não está indo embora. Tomara que todos nós tenhamos a chance de encontrar estímulos na rotina. Eu sei que é difícil. Mas tem gente que consegue. E esses, não precisam de novos desafios para atingir a felicidade.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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3 comentários:
tens razão.. mas fico pensando as vezes se não é mais doído para quem fica.. para quem fica pensando "e se?"... gostei do blog. :)
Que legal achar esse blog!
E que bom saber que não sou o único a guardar os e-mails de despedida!
Abração
E hoje recebi mais um... Cheio de mensagens e pensamentos. Outra hora posso postar.
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