Não é segredo pra ninguém que me conhece o quanto já fui fã de novela. Já fui, porque hoje em dia elas não me empolgam do mesmo jeito que antes. Tudo parece repetido, dos atores às histórias. A Favorita tinha um roteiro diferente. Foi ousado passar 30 capítulos sem saber quem era a mocinha e quem era a vilã. Não acompanhei todos os dias, mas parei várias noites para assistir às maldades da Flora.
Eis que surge nos intervalos comerciais a chamada para o remake de uma das tramas mais emocionantes da minha infância. Talvez seja a segunda novela que eu mais gostava quando era pequeno. Só perde para a clássica A Gata Comeu, febre entre crianças e adolescentes da metade da década de 80. Vem aí, a segunda versão de Paraíso, de Benedito Rui Barbosa.
O autor de Pantanal, O Rei do Gado, Renascer e Cabocla, escreveu, em 1982, uma de suas novelas mais simples. É justamente a simplicidade do roteiro que faz de Paraíso um clássico do gênero. A história do peão de boiadeiro chamado de Filho do Diabo e da linda moça de olhos azuis conhecida com Santinha. Duas lendas vivas de uma cidadezinha do interior do Mato Grosso que se apaixonam. O que pode acontecer quando isso acontece?
Espero que a partir de março, muita gente possa se emocionar com a história que eu via aos 7 anos, depois do Sítio do Pica-Pau Amarelo, todos os dias. Que venha Paraíso!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Ai, que nostalgia...
Acho que Paraíso é a primeira novela da qual me lembro. Kadu Moliterno e Cristina Mullins eram os protagonistas - e ele tinha um diabinho dentro de uma garrafa, ou algo assim...
Ai, tô me sentindo com 5 anos agora...
Postar um comentário