segunda-feira, 2 de março de 2009

LUCÉLIA SANTOS NÃO VEIO ?



A celebração do ano novo budista é aberta ao público há dez anos em Três Coroas, no Vale do Paranhana. Acompanhei quatro vezes, sempre a trabalho. Vi as danças dos lamas ao redor do templo construído por Chagdud Rinpoche. Depois vi elas passarem para uma barraca enorme, na frente do templo. E vi Chagdu Rinpoche, fundador do centro. Estava lá no ano seguinte a morte dele. Em todas as vezes, Lucélia Santos, a atriz que fez a primeira versão de Escrava Isaura estava lá. É budista de carteirinha.



Ontem, subi a serra pela estradinha pedregosa e me deparei com uma multidão. Já são milhares de pessoas que buscam um pouco da paz daquele lugar. As danças servem para harmonizar todos os seres da natureza, dizem os budistas. Além de todo o clima, havia a novidade de um novo templo, acima do maior, também muito bonito e de novas rodas de orações. Um único porém: o calor. Quase insuportável. Foi difícil aguentar. Minha testa, sem protetor solar, ficou beeem vermelha.



E a Lucélia Santos? Não vi. Talvez estivesse com a cabeça coberta por um lenço, misturada ao povo. Também foi assim das outras vezes, quando só a ajuda dos assessores de imprensa me fizeram chegar até ela. Mas senti sua falta. A atriz até me disse que iria comprar um terreno e pretendia construir uma propriedade em Três Coroas. Será que mudou de ideia? Em todo caso, não diminiu a importância da viagem. Quero voltar outra vez, sem ser a trabalho. Neste mesmo ano de 2136, ano do boi. Mas num fim-de-semana mais calmo. E com frio.

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