É uma estiagem depois da outra. A cada ano, as imagens se repetem. Talvez quem mora na cidade nem perceba o quanto o campo tem sofrido com a falta de chuva. Ou com a chuva fora de hora. Não adianta chover o equivalente a um mês em um ou dois dias. A terra não absorve e depois este volume todo vai fazer falta.
Amanhã eu e dois colegas da TV viajamos para o noroeste do estado atrás dessas histórias de quem sofre ano a ano com o déficit hídrico. Vamos até a fronteira com a Argentina. E também para o outro lado, mostrar como os hermanos estão enfrentando a seca. Já sei que teremos uma dificuldade pela frente em Porto Lucena e Porto Vera Cruz. As balsas que levam até o lado argentino estão paradas por causa do baixo nível do rio. Como não há pontes na região, é como se os moradores ficassem isolados. Somente pequenos barcos atravessam o Uruguai. Assim que der eu conto aqui pelo blog como está a situação por lá.
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