terça-feira, 9 de outubro de 2007

GENIUS


Eu quero um Genius de aniversário. Alguém lembra do Genius? Acho que era da Estrela. Redondo, colorido, com pilhas. As luzes coloridas acendiam e a gente tinha que repetir a sequência. Quando acertava, também repetia o som que dava na cor. Quando a gente errava, dava um sonzinho chato de quem diz: errou, babaca...



Eu nunca tive um Genius. As minhs primas tinham. A Alessandra e a Adriana. A gente passava jogando aquilo, mesmo em dias de tempo bom e sol, perfeitos pra brincar fora de casa. A caixa do Genius era tri grande. Ou talvez nem fosse tanto. Eu é que era pequeno. Mas chegava a sonhar com aquele brinquedo. Nossa... Eu sonhava que tinha um, que guardava no quarto, na escrivaninha, do lado da pasta com os cadernos do colégio. E nunca tive.


Acho que o Genius era caro. E eu tinha poucas chances de ganhar brinquedo. Era na páscoa, no aniversário e no Natal. Só. Não tinha dia da criança pra mim. Eram dois dias depois do aniversário. Claro que ganhava um só presente. Só quem nasceu perto do Natal pode entender o que é isso.


E ontem, a Adriane D'Ávila me mostrou um folheto de loja, das Americanas, eu acho, com uma propaganga do Novo Genius. Deve ser o mesmo brinquedo. O design é que é diferente. Tudo mais moderno. Mais azul. Menos colorido. Putz... me deu uma vontade de ter um Genius. Cento e poucos reais. Quase o preço do perfume que eu uso e terminou e eu não compro há dois meses. O perfume ou o Genius? Pergunta complicada pra um libriano. O que vou me dar de presente amanhã?

Um comentário:

TatiPy disse...

Ai, a Drica!
Manda um beijo pra ela!


Eu achava Genius um saco. Preferia brincar com Ferrorama. Minha mãe nunca me deu um. Por isso sou assim, frustrada!