O dia que não terminou
Chega uma hora que os olhos apertam, que a cabeça não pensa, que o corpo padece. Acontece isso neste dia sem fim. Acordei às quatro horas da manhã. E vou trabalhar até as oito da noite. Depois disso, viagem de quase uma hora para só então chegar no hotel, em outra cidade.
Nada foi fácil nesta segunda-feira. O tempo fez de tudo para não dar certo. Garoava no fim da madrugada. Começou a chover no início da manhã. Uma tempestade nos pegou de surpresa por volta das dez horas, quando entrávamos ao vivo no jornal. O entrevistado ficou embaixo de um guarda-chuva. E eu, recebendo todos os pingos do guarda-chuva dele. Ficar ensopado no frio foi o de menos. Era só o início. Mas escrever disso agora me deixa ainda mais cansado. Parece que nem assim o relógio anda. Ainda chove lá fora. E não páro de pensar no que vai ser amanhã, quando tiver tudo de novo...
A foto é com a Lenara Londero, do site do Canal Rural. Estamos no estande da tv, nesta interminável tarde onde entrei ao vivo com tanta gente que nem lembro mais. Mal conseguimos ver o Show Rural Coopavel. Mal conseguimos almoçar. Mal conseguimos andar na rua. Eis um dia em que o destino reuniu tudo o que irrita Cristiano Dalcin. Que horas acaba essa segunda-feira? Alguém aperta o botão de desliga????
Nenhum comentário:
Postar um comentário