MAIS DE BRASÍLIA

Na sexta-feira, a matéria em CEILÂNDIA foi legal. Conheci várias das cidades satélites de Brasília. Taguatinga, Águas Claras, Samambaia... Algumas a gente ouve toda hora na tv ou nas músicas do legião. Outras eram completamente desconhecidas pra mim. E são cidades grandes, cheias de prédios. A periferia que os moradores de Brasília não atravessam e a maioria nem conhece. Um mundo do DF fora do plano piloto.

Falei que foi legal a matéria porque acompanhamos durante todo o dia o Eric, um estudante da UnB que saiu de uma escola pública e hoje voltou até ela para ensinar e dar força aos jovens que muitas vezes desistem de seguir até a faculdade por achar que não vão conseguir. Ok. O Eric teve paciência e gravamos por horas e horas. O problema foi chegar até a casa dele.

Até agora não sei se o GPS do carro nos ajudou ou atrapalhou. É que às vezes ele dava certo, em outras orientava de forma completamente louca... sei lá. O certo é que a caminho de CEILÂNDIA enfrentamos um forte temporal. Era chuva para mais de metro. Água correndo feito rio pela pista. Seguem as fotos que não me deixam mentir.





Estava fazendo esta última foto, com a janela do carro aberta por causa do flash que encheria o vidro de luz, quando um tiozinho que estava no carro de trás arrancou feito um louco e passou na nossa frente. Primeiro eu ouvi o barulho e imaginei o que iria acontecer. Mas nem tive tempo de me mover ou tentar fechar a janela. O banho de água cheia de barro entrou direto, pesado, furioso pela janela e me cobriu do tênis até o rosto. Eu estava de camiseta branca e colete. Ficou tudo marrom. Tive de aguentar os risos dentro do carro. A foto do momento do banho é essa aí abaixo. Agora parece legal...



As últimas considerações sobre a capital federal são sobre o vôo da VARIG em que viemos. Fazia tempo que eu não andava de VARIG. A empresa, que está "recomeçando" quer comemorar a nova malha aérea vendendo passagens a R$ 45,00 para qualquer lugar do país. O resultado é um absurdo: filas imagens de passageiros e o mesmo número de atendentes.



Nosso vôo era para sair às 9h e só entramos no avião perto das 11h. Duas horas de atraso. Tempo demais na fila para despachar as bagagens e pegar os bilhetes. Por isso que eu acho essas promoções sempre furadas. O valor é baixo, mas a gente sempre sofre de alguma maneira. Ou causa sofrimento para os outros.