FLORIANÓPOLIS
NOVE E VINTE DA NOITE
PARTE UM
Eu nem estava com fome. O Flavinho eu não sei. Se estivesse ele não diria. Se não estivesse ele não diria também. Fomos jantar porque precisávamos de uma nota fiscal para ter direito a nossa diária. Um detalhe: a diária em Floripa é de 30 reais, 15 para almoço e 15 para janta. E a gente sempre gasta mais que isso. Tudo é muito caro. Até o que é barato.
Achei que o Restaurante Oliveira, bem perto da rótula, antes de entrar na ponte da Lagoa, tinha cara de ter coisa boa e de não ter um preço exorbitante. Estava certo nas duas coisas. Tinha coisa boa demais. Sequencia de camarão e tal, coisas de cem reais, sessenta, cinquenta. E os pratos comerciais para duas pessoas, de trinta e três reais, trinta e cinco, trinta e oito. Optamos por um desses, com peixe a milanesa. E veio arroz, feijão, batata-frita... Que crueldade. Eu só queria uma nota... Tentei comer devagar, enquanto procurava a distração da janela.
Um comentário:
Tu andas que nem eu, sem vontade de comer ;(
Florianópolis deve ser bonita ... sempre passo por aí, duas ou três vezes ao ano, mas nunca entrei. bizarro, mas é verdade!
Aqui em Porto Alegre, a poucos dias, descobri um restaurante que só serve almoço, e que é espetacular ( inclusive no preço ). Dia de semana R$8,50 o buffet - fim de semana R$12 (com direito a sushi)
Virei figurinha carimbada.
E quando eu te conhecer te levo lá!
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