Quem diria? Ana Paula Arósio, 32 anos, vai ser mãe de três filhas na próxima novela das seis. Não é um pouco de exagero?
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
CALDEIRÃO DA RECORD
Há algo de novo na televisão brasileira. Trash, mas novo.
É uma mistura de "Saramandaia" com "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Tem um pouco do realismo fantástico de Dias Gomes e dos personagens mitológicos que Monteiro Lobato levou para seus livros e foram parar na série nos anos 70. O resultado disto é "Caminhos do Coração", ou a novela dos mutantes, como é mais conhecida.
Quando estreiou, no segundo semestre do ano passado, poderia ser mais uma história de amor com uma clínica que "fabricava" mutantes como pano de fundo. O autor Thiago Santiago não imaginava que os seres geneticamente modificados iam fazer mais sucesso do que qualquer outra trama paralela. A audiência subiu e eles viraram o fio condutor da trama. E pior (ou melhor): se multiplicaram.
"Caminhos do Coração" tem uma menina que move objetos e explode coisas quando fica com raiva. Tem o jovem Aquiles, capaz de se regenerar após levar um tiro ou cair de um prédio. A irmã dele enxerga longe, longe, mais do que qualquer ser humano. No alto de uma montanha, vive a menininha loira que tem asas e adora voar. O estudante que lê a mente dos outros já fez disso um artifício para conquistar novas namoradas. Calma, estes eram apenas alguns dos mutantes do começo da novela... A categoria que mais cresceu foi a dos vampiros e lobisomens. Homens e mulheres com dentes grandes fazem lembrar os tempos da novela "Vamp". "Caminhos" vai além. Nos últimos capítulos, entraram na história a Felina, a Sereia que enfeitiça os homens com seu canto e o Minotauro que veste um chifre parecido com fantasia de carnaval. O guampudo é o único que destoa diante do festival de efeitos especiais que não devem em nada a séries como "Heroes". A Record comprou o mesmo equipamento para repetir na os efeitos na história brasileira.
O trash disso tudo é misturar os seres fantásticos com atores e cantores conhecidos do público. Preta Gil já correu de lobisomens por horas e horas. O marido da Fafá de Belém foi vítima dos dentuços e por pouco não mordeu a mulher. Tony Garrido teve parte da família transformada em mutante. Ítala Nandi vive a doutora Júlia, uma das responsáveis pelos projetos de mutação. Ela fez isso durante anos e os mutantes que não deram certo, os do mal, foram levados para prisões em uma ilha deserta. Claro que eles já escaparam.
A ilha se tornou um lugar onde tudo pode acontecer. Jornalistas, policiais, médicos e quem mais ousou chegar até lá, acabou morto ou perseguido pelos bichos. Fora os mutantes de todos os tipos, Thiago Santiago deu uma cartada ainda mais alta. Desde a semana passada, um dinossauro passeia pelas praias paradisíacas. E dele os mutantes tem medo. Trata-se de um perigoso velociraptor, também criado pela Dr. Júlia, que descobriu o código genético do predador e o reproduziu no local. Quer mais? Um sapo gigante com veneno letal na ponta da língua é um dos novos personagens previstos. É trash? É engraçado? Eu diria que é no mínimo diferente. E por isso merece atenção. Não para ver todo dia, para acompanhar como uma "Vale Tudo" da vida. Mas para passar de vez em quando, naquele zapping do fim de noite. Quem sabe você não se anima e acaba rindo um pouco. A Record anunciou que a história segue até o final do ano. Mais de 300 capítulos onde o único risco é gostar e querer ver mais um pouco.
É uma mistura de "Saramandaia" com "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Tem um pouco do realismo fantástico de Dias Gomes e dos personagens mitológicos que Monteiro Lobato levou para seus livros e foram parar na série nos anos 70. O resultado disto é "Caminhos do Coração", ou a novela dos mutantes, como é mais conhecida.
Quando estreiou, no segundo semestre do ano passado, poderia ser mais uma história de amor com uma clínica que "fabricava" mutantes como pano de fundo. O autor Thiago Santiago não imaginava que os seres geneticamente modificados iam fazer mais sucesso do que qualquer outra trama paralela. A audiência subiu e eles viraram o fio condutor da trama. E pior (ou melhor): se multiplicaram.
"Caminhos do Coração" tem uma menina que move objetos e explode coisas quando fica com raiva. Tem o jovem Aquiles, capaz de se regenerar após levar um tiro ou cair de um prédio. A irmã dele enxerga longe, longe, mais do que qualquer ser humano. No alto de uma montanha, vive a menininha loira que tem asas e adora voar. O estudante que lê a mente dos outros já fez disso um artifício para conquistar novas namoradas. Calma, estes eram apenas alguns dos mutantes do começo da novela... A categoria que mais cresceu foi a dos vampiros e lobisomens. Homens e mulheres com dentes grandes fazem lembrar os tempos da novela "Vamp". "Caminhos" vai além. Nos últimos capítulos, entraram na história a Felina, a Sereia que enfeitiça os homens com seu canto e o Minotauro que veste um chifre parecido com fantasia de carnaval. O guampudo é o único que destoa diante do festival de efeitos especiais que não devem em nada a séries como "Heroes". A Record comprou o mesmo equipamento para repetir na os efeitos na história brasileira.
O trash disso tudo é misturar os seres fantásticos com atores e cantores conhecidos do público. Preta Gil já correu de lobisomens por horas e horas. O marido da Fafá de Belém foi vítima dos dentuços e por pouco não mordeu a mulher. Tony Garrido teve parte da família transformada em mutante. Ítala Nandi vive a doutora Júlia, uma das responsáveis pelos projetos de mutação. Ela fez isso durante anos e os mutantes que não deram certo, os do mal, foram levados para prisões em uma ilha deserta. Claro que eles já escaparam.
A ilha se tornou um lugar onde tudo pode acontecer. Jornalistas, policiais, médicos e quem mais ousou chegar até lá, acabou morto ou perseguido pelos bichos. Fora os mutantes de todos os tipos, Thiago Santiago deu uma cartada ainda mais alta. Desde a semana passada, um dinossauro passeia pelas praias paradisíacas. E dele os mutantes tem medo. Trata-se de um perigoso velociraptor, também criado pela Dr. Júlia, que descobriu o código genético do predador e o reproduziu no local. Quer mais? Um sapo gigante com veneno letal na ponta da língua é um dos novos personagens previstos. É trash? É engraçado? Eu diria que é no mínimo diferente. E por isso merece atenção. Não para ver todo dia, para acompanhar como uma "Vale Tudo" da vida. Mas para passar de vez em quando, naquele zapping do fim de noite. Quem sabe você não se anima e acaba rindo um pouco. A Record anunciou que a história segue até o final do ano. Mais de 300 capítulos onde o único risco é gostar e querer ver mais um pouco.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
DEU NA FOLHA
Da coluna de Mônica Bergamo
OVOS CUBANOS
Os célebres flamingos que Fidel Castro deu de presente a Roberto Marinho, da TV Globo, botaram ovos há alguns dias.
Na casa de Lily Marinho, viúva do empresário, no Rio, o fato foi recebido com surpresa e alegria: em 15 anos, tempo que as aves têm na residência, isso nunca havia ocorrido.
Que coisa, hein? Por que será que isso aconteceu só depois que Fidel abandonou o "trono" de Cuba??? Será que os flamingos também relaxaram?
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
MONUMENTO AO RENI
É no mínimo inusitada a estátua que fica no meio do chafariz da Praça Central de Pato Branco, no Paraná. Podia ser um santo, um bicho, sei lá. Fizeram um casal nu, bem agarradinho. Monumento ao reni. Perfeito!!!
sábado, 23 de fevereiro de 2008
TUDO OU NADA
O que é o tudo?
O tudo pode ser pouco ou tem que ser muito?
Eu me faço sempre essa pergunta quando alguém diz assim:
"jamais viveria aqui neste fim de mundo, longe de tudo..."
Como assim, longe de tudo?
Para quem mora e nunca sai da Ilha da Assunção, em Cabrobó, Pernambuco, o tudo acaba no Rio São Francisco. Para quem vive e mora em Florianópolis poderia ser quase do mesmo jeito. E pode não ser. Você faz o seu tudo. E ele pode ter alguns hectares, uma casa, uma lavoura. O tudo não precisa ser o mundo. O tudo não precisa conter o Rio de Janeiro.
Viver no Rio de Janeiro era tudo para uma amiga minha. Quando foi para lá, viu que mal saía do bairro, que ia da casa para o trabalho, que Pão de Açúcar e Cristo Redentor eram apenas figuras decorativas. Praia? Uma vez por mês. No máximo. Os olhos alcançavam um tudo maior. Não ela nem precisava de tanto para ser feliz. O tudo não precisa conter Nova York.
Uma outra amiga estava cheia de morar no Rio. "Ah, sempre as mesmas pessoas, sempre os mesmos lugares...", dizia ela, irritada. Como assim, pensava eu. Nem em Santa Maria eu dizia isso, que dirá no Rio de Janeiro. Pra onde ela queria ir? Nova York, claro. A capital do mundo. Seria mesmo preciso?
Por que um lugarzinho no meio do nada é considerado longe de tudo? os lugares registrados nessas fotos ficam distantes 30 ou 40km da cidade mais próxima. Que tem hospital, lojas e cemitério. O resto, quem mora aqui, tem em casa. Tudo. Ou quase tudo. A ambição faz com que o pouco seja considerado nada. Que isso? Pouco pode ser tudo, sim. E muita gente é feliz com ele.
O tudo pode ser pouco ou tem que ser muito?
Eu me faço sempre essa pergunta quando alguém diz assim:
"jamais viveria aqui neste fim de mundo, longe de tudo..."
Como assim, longe de tudo?
Para quem mora e nunca sai da Ilha da Assunção, em Cabrobó, Pernambuco, o tudo acaba no Rio São Francisco. Para quem vive e mora em Florianópolis poderia ser quase do mesmo jeito. E pode não ser. Você faz o seu tudo. E ele pode ter alguns hectares, uma casa, uma lavoura. O tudo não precisa ser o mundo. O tudo não precisa conter o Rio de Janeiro.
Viver no Rio de Janeiro era tudo para uma amiga minha. Quando foi para lá, viu que mal saía do bairro, que ia da casa para o trabalho, que Pão de Açúcar e Cristo Redentor eram apenas figuras decorativas. Praia? Uma vez por mês. No máximo. Os olhos alcançavam um tudo maior. Não ela nem precisava de tanto para ser feliz. O tudo não precisa conter Nova York.
Uma outra amiga estava cheia de morar no Rio. "Ah, sempre as mesmas pessoas, sempre os mesmos lugares...", dizia ela, irritada. Como assim, pensava eu. Nem em Santa Maria eu dizia isso, que dirá no Rio de Janeiro. Pra onde ela queria ir? Nova York, claro. A capital do mundo. Seria mesmo preciso?
Por que um lugarzinho no meio do nada é considerado longe de tudo? os lugares registrados nessas fotos ficam distantes 30 ou 40km da cidade mais próxima. Que tem hospital, lojas e cemitério. O resto, quem mora aqui, tem em casa. Tudo. Ou quase tudo. A ambição faz com que o pouco seja considerado nada. Que isso? Pouco pode ser tudo, sim. E muita gente é feliz com ele.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
RALLY DA SAFRA - DIA UM
Até parece que vou escrever todos os dias aqui. Nem poderia. Tenho pela frente cidades onde mal pega o telefone, que dirá uma conexão para a internet. Mas aqui tem. Blogo de Chapadão do Sul, na divisa do Mato Grosso do Sul com Goiás. Cidade pequena, cercada por lavouras e cortada por uma BR. Movimento o tempo inteiro. Gente que chega e sai. Pouca gente que fica.
O dia um está demorado demais. E começou tão cedo, que agora, no fim da tarde, meus olhos ardem como se estivessem cheios de areia. Eram três e pouco da manhã quando acordamos. Operação madrugadão para entrar ao vivo no jornal das seis de um estado com fuso horário diferente. Uma hora atrás do horário de Brasília.
Chegamos à Chapadão depois de percorrer mais de 400 quilômetros e dezenas de lavouras de soja e milho. Para quem não sabe, o rally não é uma competição. É uma expedição técnica que pretende projetar a safra 2007/2008 antes da divulgação dos dados oficiais. Por isso, as equipes vão parando aqui, parando ali, coletando dados. O dia todo. O tempo inteiro.
O cansaço é tanto, tanto, tão grande neste primeiro dia, que há pouco fui surpreendido por batidas na porta do quarto. Era a mulher da recepção para perguntar se as malas que estavam no corredor eram minhas. Sim, eram. Todas as malas. Cheguei tão cansado, tão distraído e com tanta pressa para enviar notas e fotos para a redação que esqueci de tudo. Só não posso esquecer que daqui a pouco, sete e meia pelo horário local, começa um evento do rally no CTG da cidade. Um evento esperado por toda a comunidade de Chapadão do Sul. Só depois, quando Queridos Amigos já tiver terminado, estarei de volta para o aconchegante encontro com o travesseiro.
Até parece que vou escrever todos os dias aqui. Nem poderia. Tenho pela frente cidades onde mal pega o telefone, que dirá uma conexão para a internet. Mas aqui tem. Blogo de Chapadão do Sul, na divisa do Mato Grosso do Sul com Goiás. Cidade pequena, cercada por lavouras e cortada por uma BR. Movimento o tempo inteiro. Gente que chega e sai. Pouca gente que fica.
O dia um está demorado demais. E começou tão cedo, que agora, no fim da tarde, meus olhos ardem como se estivessem cheios de areia. Eram três e pouco da manhã quando acordamos. Operação madrugadão para entrar ao vivo no jornal das seis de um estado com fuso horário diferente. Uma hora atrás do horário de Brasília.
Chegamos à Chapadão depois de percorrer mais de 400 quilômetros e dezenas de lavouras de soja e milho. Para quem não sabe, o rally não é uma competição. É uma expedição técnica que pretende projetar a safra 2007/2008 antes da divulgação dos dados oficiais. Por isso, as equipes vão parando aqui, parando ali, coletando dados. O dia todo. O tempo inteiro.
O cansaço é tanto, tanto, tão grande neste primeiro dia, que há pouco fui surpreendido por batidas na porta do quarto. Era a mulher da recepção para perguntar se as malas que estavam no corredor eram minhas. Sim, eram. Todas as malas. Cheguei tão cansado, tão distraído e com tanta pressa para enviar notas e fotos para a redação que esqueci de tudo. Só não posso esquecer que daqui a pouco, sete e meia pelo horário local, começa um evento do rally no CTG da cidade. Um evento esperado por toda a comunidade de Chapadão do Sul. Só depois, quando Queridos Amigos já tiver terminado, estarei de volta para o aconchegante encontro com o travesseiro.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
O MONSTRO DE J.J. ABRAMS
É legal.
O filme produzido pelo diretor de LOST, classificado por ele como uma mistura de Godzilla com Bruxa de Blair, tem momentos interessantes.
Mas nenhum susto.
E uma das maiores vantagens é que dura pouco. Menos de uma hora e meia.
Vale a pena ver a decepagem da Estátua da Liberdade.
Só não espere grande coisa.
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