terça-feira, 17 de novembro de 2009

FIM DAS FÉRIAS. E PONTO.


Rio São Francisco - Férias 2006

Nada. Já estou com a palavra pronta, guardada, para quem me receber com um sorriso na quarta-feira e perguntar: e aí, Cris, o que fez nas férias? Esta é a segunda pior pergunta que podem fazer depois da indefectível: como estavam as férias? Quem vai dizer que estavam ruins? Férias são sempre boas, independentemente do lugar para onde a gente vai ou das coisas que a gente faz.

Pois eu não estarei mentindo quando disser que não fiz nada. Lógico que há um certo exagero. Não fiz nada de anormal. Fiquei em casa, vi tv, passei mais horas do que devia no twitter, fui na academia, chimarrei na Redenção, assisti aos filmes que queria no cinema, comprei umas camisetas novas, recebi as últimas temporadas de Lost, Desperate Housewives e Grey's Anatomy, conheci a tv de 46 polegadas da Patricia Cavalheiro, fui várias vezes na Feira do Livro, saí com minha prima que quase nunca vejo, enfim, não fiz nada.

De maneira nenhuma o "não fazer nada" é uma reclamação. Foi a melhor coisa que fiz na vida. Nenhuma viagem, nenhum gasto com passagem, com hotel. O que mais me ocupou mesmo nestas férias foi planejar as próximas. Em parte, fiquei sem gastar para poupar recursos para daqui a alguns meses. Aí sim, vou ter algumas histórias para contar.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CENAS DA VIDA PRIVADA

Por que às vezes dá vontade de voltar ao trabalho?



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O FIM DE UM RELACIONAMENTO



Eu lembro como se fosse hoje. Santa Cruz do Sul, 1997. Não era minha primeira casa "fora de casa". Mas era a primeira em que eu ia precisar ter geladeira, fogão, mesa. Fui comprar na Loja da Afubra, que segundo os funcionários da TV era a que tinha os melhores preços da cidade. Saí de lá endividado por uns meses, mas com o apartamento cheio. Comprei tudo que encontrei de mais barato. A geladeira e o fogão por exemplo, eram os que tinham o preço mais baixo. O fogão não tinha nem acendedor automático. E eu estou com eles até hoje. Ou melhor, estava. A Steigleder 285 me deixou no final da tarde desta quarta-feira.

Não foi uma despedida fácil. Ela é pesada que só vendo. Viajou de Santa Cruz para Pelotas, de Pelotas para meu apartamento na Cidade Baixa e depois para este do Menino Deus. O leva pra lá e pra cá deixou algumas sequelas. Tem um negócio preto de plástico que fica na parte de baixo e se desprendeu em uma das mudanças. Passou a ficar encostado, como a própria geladeira foi ficando. Outro baque que ela sofreu foi quando meu sobrinho a esqueceu aberta por três dias. Estava quase fechada, na verdade. Mas criou gelo por tudo. A porta do congelador se quebrou e ele nunca mais foi o mesmo. Gelava a parte da frente e lá atrás, nada. É como se nem estivesse na geladeira.

Acredito que além de ser uma peça de museu com seus 12 anos de vida, a Steigleder anda gastando energia demais. Com tantas vantagens do governo incentivando a troca por aparelhos que gastam menos, estava mais do que na hora de eu criar coragem e dizer: chega. Não é fácil, como todo final de relacionamento. Trocar ela por uma nova e deixá-la onde? Quem iria levar? Será que iriam cuidar direito?

Há meses vim discutindo com o Muriel, meu colega da TV, para ele levá-la com ele. De graça, claro. Não vou cobrar nada até porque o Muriel vai ter que comprar um transformador de voltagem. A branquinha é 220V. Ela ficava ligada em uma tomada 220 que tenho na cozinha e que teve que ser trocada para a chegada da nova integrante da casa. O dia de despedida também foi de limpeza. Tirei um monte de coisa velha que estava dentro dela, fedendo até. Coitada! Foi tudo pro lixo. E degelei a querida pela última vez na vida. Sua substituta será uma frost free. Livre daqueles blocos de gelo fedorentos para sempre. Enquanto limpava, pude observar como as coisas hoje em dia são mais fáceis de quebrar. É tudo de plástico. Na geladeira nova, não tem uma prateleira de vidro, como nesta que foi embora. Nem uma gradezinha de metal. Tudo plástico, plástico e plástico.

Espero que o Mureil faça bom uso dela até que a branquinha acabe em um ferro velho de Viamão ou de Alvorada. Sua missão foi cumprida. E com louvor. 12 anos é um bom tempo. Que ela descanse em paz. A substituta chega nesta sexta-feira.
         

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

BOA NOVA NA REDENÇÃO



Estava mais do que na hora. Os bancos do Parque da Redenção começaram a ser devolvidos ontem em Porto Alegre. Foi quase um mês de ausência naquela região onde fica o espelho d'água. Para sentar, os frequentadores tinham que procurar a parte próxima ao Monumento do Expedicionário. A boa notícia não é só a volta dos bancos, mas também que eles retornaram reformados. Os poucos que já estavam instalados na terça-feira ganharam pintura e pareciam mais reforçados. A diferença era tanta que cheguei a cogitar que eram novos bancos.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SHIRLEI E JOAQUIM NO "Jornal do Almoço"

Minha amiga Shirlei Paravisi, do alto de seus 8 meses de gravidez, contou a experiencia no JA de hoje.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

TWITTER: TÃO RÁPIDO QUE ASSUSTA

Silvio Barbizan é coordenador de rede da RBS TV Porto Alegre. É ele quem entra em contato com as mais de dez emissoras do interior do estado, todos os dias, para gerenciar o material que é enviado para a capital. Nesta tarde de sexta-feira, Silvio embarcou em um ônibus para Florianópolis junto com outros colegas da empresa. Amanhã, em Santa Catarina, acontece mais uma edição do encontro RBS de jornalismo. Pois o Silvio, nesta hora em que escrevo, deve estar viajando pela BR 101. Do lado esquerdo do ônibus, estão Gabriele Chanas e Silvana Pires da Rádio Gaúcha. Ligadíssimas no Twitter, elas postaram uma foto da viagem. Foi o bastante para que a gente pudesse ter acesso a imagem do Silvio.



Você pode vê-lo. O Silvio é aquele sujeito de óculos atrás das meninas, com um livro na mão. Parece que a leitura está interessante. Ele nem percebeu a movimentação das gurias. O ar-condicionado deve estar bombando porque as janelas são daquelas que não abrem. Do lado do Silvio está o Leonardo Vargas, entregue aos braços de Morfeu. É maravilhoso isso, né? Enquanto um dorme e o outro lê, a gente acompanha a viagem deles de casa. Eu só fico me perguntando: onde vai parar este mundo com tanta tecnologia?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O SÓSIA BRASILEIRO DO HOMEM BORRACHA

Ontem eu estava zapeando antes de dormir - sim, na minha tv quebrada no cantinho - quando passei encontrei o segundo filme do Quarteto Fantástico que estava passando em um daqueles canais depois do 80. Na hora em que vi o Homem Borracha eu parei. Putz, de onde conheço esse cara? Parecia que eu estava vendo aquele ator todo dia, como se ele fosse um colega de trabalho. Claro, isso seria impossível. Não lembro da Márcia ter contratado ninguém nos últimos tempos. Mas de onde eu conhecia o cara?

Podia ser de alguma das séries que assisto atualmente. É normal um cara que faz cinema atuar em séries nos Estados Unidos. Alguns só fazem sucesso nelas. Pensei, pensei e nada. Nenhuma série. Quem é esse cara?

Descobri que o libriano Ioan Gruffudd nasceu em em 6 de outubro de 1973 e a coisa mais importante que fez e que eu vi foi Titanic. Mas não é de lá que lembro dele...


Não precisei nem comentar com a Rita sobre a minha dúvida. Hoje de tarde eu só comecei a falar. "Rita, o cara do quarteto fantástico, o homem borracha, eu acho que conheço aquele cara de algum lugar...", falei. Ela gritou: "O Gustavo, o Gustavo da novela das oito. Eu sabia que conhecia ele de outro lugar...".

Então... Ioan Gruffudd - eta nome esquisito - se parece demais com Marcello Airoldi, o marido da Letícia Spiller na novela "Viver a Vida", aquele que está sempre tentando agarrar a Camila Morgado em algum canto escondido.


Não sei se pelas fotos postadas aqui você consegue saber quem é um e quem é outro. Mas que são parecidos, são. Depois da semelhança entre Dan Stulback e Tom Hanks - a turma do Casseta e Planeta chama um de outro até hoje, é mais um sósia brazuca de um astro hollywoodiano.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

APARELHO DE TV CAIU NO CHÃO



Foi o cúmulo do azar. Quando eu olho para a minha televisão do quarto, todos os dias, fico pensando que ela nunca foi nova. É uma tevê que antes mesmo de começar a funcionar já estava quebrada. Tudo culpa minha, claro. Que outra pessoa receberia o aparelho em casa e já deixaria cair no chão?

A transportadora veio trazer de manhã, bem cedinho. Recebi a caixa enorme com aquela satisfação que a temos ao abrir um presente. Uma caixa daquelas sempre nos enche de curiosidade para ver a tela, o novo controle remoto, o manual de instruções - tem gente que é fascinada por eles.

Empurrei a caixa até o quarto, abri e fui tirando aqueles plásticos e isopores. Linda a tevê. Botei em cima da cama e fiquei vendo o controle, arrumando o móvel onde ela iria ficar e tal. Foi quando tocou o telefone que estava na sala. A tevê estava ali, tranquilinha. Fui atender. Era a Ciça, que nunca me liga naquela hora. Eu estava conversando com ela quando olho, pelo corredor, a tevê se inclinando, lentamente. Era slow motion, eu juro. E ela desabou da cama, direto no chão do quarto. O carpete pode ter amortecido a queda, mas não impediu que o aparelho quebrasse em um canto. Quebrou bem no cantinho. Ficou um buraco. Fiquei desesperado na hora. Uma tevê nova, nem tive tempo de mostrar para alguém, nem tive tempo de ligar. E agora? Será que iria funcionar? Será que a garantia me daria uma outra nova? Que nada. Funcionar ela funcionou, mas a garantia não vale para consumidores descuidados que deixam uma televisão em cima da cama.

Dois anos se passaram e ela continua ali, intacta. O furo também. Enche mais de pó do que as outras partes. Lá dentro a faxineira não pode limpar. Talvez um dia isso ainda traga problemas. Mas por enquanto, ela funciona como se fosse normal. E é, pra mim. Mesmo que um dia, quando eu quiser vender, ninguém aceite por preço algum. Tudo por causa do furo que ela ganhou antes mesmo de mostrar a primeira imagem. Ah... a imagem deste post é meramente ilustrativa. O furo da minha tevê é mais em cima. E menor.