A luva da mão direita eu perdi no Central Park. A gente vai tirando uma foto aqui, outra ali e sempre tira a luva porque senão não consegue bater. Chegou uma hora em que a luva não estava mais comigo. Voltei pelo mesmo caminho onde estava, procurando. Nada. A Mari sugeriu que fosse até um dos bancos, perto de um lago congelado que ainda não foi abandonado pelos patinhos. Fui até lá. No banco onde havia sentado estava um livro. Ninguém por perto. Só o livro. Pensei em voltar de mãos vazias, mas fiquei pensando se alguém não teria trocado a luva pelo livro. Ou se não seria uma daquelas brincadeiras de encontrar um livro e deixar outro. Pode ser. O fato é que uma hora depois eu perdia a outra mão da luva, sabe-se lá onde. Antes, fiz a foto dela ao lado do “book”. O livro é sobre a história da natação. Nada apropriado para os lagos congelados do parque. Mas está aqui comigo e até pensei em levar para o Brasil. Acabei desistindo. Vou deixar para uma camareira ler. A mala está pesada demais e o livro pode fazer a diferença.
Nesta terça-feira fez 5 graus de tarde. Uma temperatura que até então não havíamos sentido por aqui. E como não tinha vento, acabamos dispensando até as luvas. Uma maravilha poder andar na rua sem elas. Ficaram guardadas na sacola, claro. Perder de novo já seria demais.
2 comentários:
puxa, eu já sou expert em perder guarda-chuva e cachecol. imagina com todos esses acessórios!! hehe. acho q é bom ter um coleção em casa, pq realmente o difícil é não perder...
beijo
Perdi uma. O que significa JOGAR NO LIXO a outra. Antes a luva do que o passaporte.
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