Feijão, arroz, batata-frita e bife. O prato preferido está em falta na mesa da modelo mais famosa do mundo. Onde estão as carnes de Gisele Bündchen? Até os seis da modelo, que eram fartos, viraram umas muxibinhas. E o que dizer das canelas? E do joelho??? O osso está saltado demais. Rica do jeito que é, ela já poderia se dar ao luxo de não sofrer tanto na hora das refeições. Ou está doente. Não pode continuar assim. Por favor, Gisele, come um X da Tia Zefa, come...
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
BUNDCHEN ESTÁ MAGRA DEMAIS
Feijão, arroz, batata-frita e bife. O prato preferido está em falta na mesa da modelo mais famosa do mundo. Onde estão as carnes de Gisele Bündchen? Até os seis da modelo, que eram fartos, viraram umas muxibinhas. E o que dizer das canelas? E do joelho??? O osso está saltado demais. Rica do jeito que é, ela já poderia se dar ao luxo de não sofrer tanto na hora das refeições. Ou está doente. Não pode continuar assim. Por favor, Gisele, come um X da Tia Zefa, come...
Feijão, arroz, batata-frita e bife. O prato preferido está em falta na mesa da modelo mais famosa do mundo. Onde estão as carnes de Gisele Bündchen? Até os seis da modelo, que eram fartos, viraram umas muxibinhas. E o que dizer das canelas? E do joelho??? O osso está saltado demais. Rica do jeito que é, ela já poderia se dar ao luxo de não sofrer tanto na hora das refeições. Ou está doente. Não pode continuar assim. Por favor, Gisele, come um X da Tia Zefa, come...
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
CADÊ A MOÇA DO TEMPO?
Quem procura, não acha. Pode esperar o jornal do meio-dia, da noite. Nem no BDDF ela aparece. É mais uma coisa estranha de Brasília. Já tinha ouvido falar que a capital federal não tinha esquinas - o que não é verdade-, que tudo que tem em uma asa tem na outra, que na primavera a umidade do ar é tão baixa que chega a sair sangue do nariz das pessoas, que a gente tira as roupas da máquina e antes de terminar de estender no varal elas já estão secas. É. Ouvi muita coisa estranha sobre Brasília. Mas nunca, nunca alguém havia falado que a TV de lá não tem moça do tempo.
Depois, analisando melhor, pensando bem, até que faz sentido. A cidade fica mais de seis meses na maior secura. Sem nenhuma gota d´água que cai do céu. Conversei com um taxista, semana passada, quando estive lá, e ele falou na maior naturalidade, que antes de um temporal que houve no início de novembro, não garoava há mais de meio ano. Um clima diferente para uma cidade diferente.
É ótimo tirar fotos em Brasília. Tem um prédio interessante a cada esquina. E tem esquina, sim. Tem uma luz que parece diferente da de outros lugares. Só não tem chuva. Não com a mesma periodicidade que a gente está acostumado aqui no sul. Então, porque cargas d´água deveria ter moça do tempo?
A função da moça do tempo, nos telejornais de todos os estados que chovem, é fazer aquele suspense antes de dar a previsão. Tem telejornais que até se utilizam dela para chamar o telespectador para o bloco seguinte: será que chove no fim-de-semana? Não perca daqui a pouco, na nossa previsão. Em Brasília, tudo isso é desnecessário. Os telejornais exibem uma arte na tela, um quadro, com as temperaturas mínimas e máximas para o dia seguinte. No máximo, um desenho de uma nuvenzinha ou outra. Sem suspense. Sem mais delongas. Sem moça nenhuma para um tempo que é quase sempre igual. É diferente esta Brasília.
Quem procura, não acha. Pode esperar o jornal do meio-dia, da noite. Nem no BDDF ela aparece. É mais uma coisa estranha de Brasília. Já tinha ouvido falar que a capital federal não tinha esquinas - o que não é verdade-, que tudo que tem em uma asa tem na outra, que na primavera a umidade do ar é tão baixa que chega a sair sangue do nariz das pessoas, que a gente tira as roupas da máquina e antes de terminar de estender no varal elas já estão secas. É. Ouvi muita coisa estranha sobre Brasília. Mas nunca, nunca alguém havia falado que a TV de lá não tem moça do tempo.
Depois, analisando melhor, pensando bem, até que faz sentido. A cidade fica mais de seis meses na maior secura. Sem nenhuma gota d´água que cai do céu. Conversei com um taxista, semana passada, quando estive lá, e ele falou na maior naturalidade, que antes de um temporal que houve no início de novembro, não garoava há mais de meio ano. Um clima diferente para uma cidade diferente.
É ótimo tirar fotos em Brasília. Tem um prédio interessante a cada esquina. E tem esquina, sim. Tem uma luz que parece diferente da de outros lugares. Só não tem chuva. Não com a mesma periodicidade que a gente está acostumado aqui no sul. Então, porque cargas d´água deveria ter moça do tempo?
A função da moça do tempo, nos telejornais de todos os estados que chovem, é fazer aquele suspense antes de dar a previsão. Tem telejornais que até se utilizam dela para chamar o telespectador para o bloco seguinte: será que chove no fim-de-semana? Não perca daqui a pouco, na nossa previsão. Em Brasília, tudo isso é desnecessário. Os telejornais exibem uma arte na tela, um quadro, com as temperaturas mínimas e máximas para o dia seguinte. No máximo, um desenho de uma nuvenzinha ou outra. Sem suspense. Sem mais delongas. Sem moça nenhuma para um tempo que é quase sempre igual. É diferente esta Brasília.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
VAI COMEÇAR A CAVERNA DO DRAGÃO
Pode perguntar para qualquer um que foi criança nos anos 80. Caverna do Dragão vai ser um dos desenhos mais lembrados. Ele me lembra bolinho de arroz antes do almoço. Me lembra olhos grudados na TV na hora de tomar banho e ir pro colégio.
Hank, Eric, Sheila, Presto, Diana e Bobby eram os nomes dos jovens que estavam no carrinho de montanha-russa que foi tragado por um portal. No outro mundo, chamado simplesmente de "Reino", eles conhecem o Mestre dos Magos, um guia que os auxilia na sobrevivência naquele ambiente hostil; Wuni, uma filhote de unicórnio aparentemente órfã; O Vingador, um ditador maléfico que tenta tomar as armas mágicas dos jovens; O Demônio das Sombras, outro personagem recorrente, atua como aliado e comparsa do Vingador. Tiamat é um terrível dragão de 5 cabeças mais poderoso que o Vingador e por isso é temido pelo Vingador.
Cada um dos 6 personagens principais receberam armas mágicas do mestre dos magos. O desenho possui várias referências ao universo do jogo Dungeons & Dragons, e da sua fonte de inspiração, os romances e contos de J.R.R. Tolkien. Apesar do enorme sucesso do desenho, especialmente no Brasil, a série foi cancelada depois de 27 episódios exibidos, todos eles exibidos entre os anos de 1983 e 1986. Hoje, o desenho passa no TV Xuxa. Mas não tenho tempo pra ver.
No site Amazon.com, tem o DVD completo por 35 dólares. Quando será que teremos no Brasil???
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
A CONSTRUÇÃO DE UMA IGREJA
De verdade, na minha frente, eu nunca tinha visto. Nasci em uma cidade com igrejas prontas. Igreja em construção eu vi, sim, mas só em livros e em fotos antigas. Até este fim-de-semana parecia algo normal. Como se todas as igrejas já estivessem levantadas. Como se não precisássemos mais de igrejas. Como se o normal fosse restaurá-las, ampliá-las até. Mas construir?
A foto é da futura igreja Menino Deus, de Toledo, no oeste do Paraná. E está aqui porque eu fiquei mesmo impressionado com ela. Pode não ser a maior, nem a mais cheia de estilo. Mas é uma igreja. Em construção. Até bem pouco tempo, aquele era um terreno vazio. Uma igreja foi erguida do zero.
Alguém lembra da última igreja que viu sendo construída? Ah, um porém. Estou falando de igreja católica e isso é bom deixar bem claro. Porque as outras, sim, parecem ter crescido em ritmo diferente. Igrejas Universais tomam lugares de cinemas e teatros, como aconteceu em Santa Maria. Igrejas Universais saem do alicerce, parecem castelos. Igrejas católicas, não. Esta é a primeira que eu vejo nascer.
E bate uma certa emoção de ver isso. Porque eu cresci frequentando igrejas católicas. As mesmas igrejas que meus pais e meus avós frequentavam. E agora, diante de uma igreja nova, fico pensando em quantas gerações vão usufruir dela.
Quanto tempo dura uma igreja? Na Europa devem existir igrejas construídas há mais de mil anos. E na semana passada, pela primeira vez, eu vi uma igreja subindo, chegando mais perto do céu. Igreja do Menino Deus. Nunca mais vou esquecer.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
MUSA DOS ANOS 80 PARTICIPA DE FILME NOS ANOS 80
Malu Mader disse que não teve turma. Começou a trabalhar muito cedo e trocou as festas com a galera pelos bastidores da televisão. Hoje, quarentona, faz uma participação especial em "Pode Crer", filme nacional que estreiou semana passada. Malu é a mãe de Carolina, interpretada por Maria Flor, que era irmã dela ém "Eterna Magia", a última novela das seis.
Tão bom ver Malu no cinema... Eu, fã confesso, desde sempre, que colecionava fotos, cartazes e capas de disco, fiquei muito feliz. Gostei do filme. Água com açúcar mas legalzinho. Uma boa pedida para a sessão da tarde do fim-de-semana.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
SEU MILTON E O FILHO DA CARLA
O Seu Milton é um senhor gordo e de cabelos brancos. Pra dizer a verdade ele é bem gordo. Quando comprou um Del Rey Luxo, na década de 80, foi trabalhar todo feliz e quando saiu da empresa, o carro não estava mais lá. Depois deste roubo, ele foi assaltado cinco vezes, a mão armada. Em cada uma, agiu de forma diferente.
No primeiro assalto, três homens o cercaram, deram um chute na batata da perna e ele caiu. Fico pensando como seria ver o Seu Milton, com aquele peso, despencar no chão. Quanta crueldade... Levaram a carteira dele com dinheiro e todos os documentos.
No segundo assalto, Seu Milton já não carregava os documentos na carteira.
Na terceira vez, ele nem levava dinheiro, só perdeu os cartões de crédito.
Quando foi assaltado pela quarta vez, Seu Milton trazia sacolas de supermercado nas mãos e em uma delas carregava garrafas. As compras foram usadas como uma arma que ele bateu no bandido e conseguiu afugentá-lo. A reação deu coragem.
No quinto assalto, Seu Milton estava armado. O bandido o empurrou, pegou a carteira e quando estava fugindo ele gritou que ia atirar. Estava no lato de um viaduto em Porto Alegre, com muita gente circulando pelo local. Arriscado demais. O bandido fugiu. Seu Milton guardou a arma. Ele disse que depois disso, caminhava pelo centro da cidade quando um jovem esbarrou nele. Na hora. Sem pensar. Ele deu um soco tão grande que derrubou o cara no chão.
Seu Milton contou tudo isso enquanto fazia fisioterapia, na minha frente. A família da Carla, fisioterapeuta que nos acompanhava, foi vítima da violência no fim-de-semana. O marido dela levou o filho de sete anos ao cinema com três amiguinhos. Quando deixavam um deles em casa, um bandido entrou pela porta de trás do carro. Ficou sentado ao lado do filho da Carla. Armado, mandou que seguissem. Levou o carro, celular, documentos, pastas de trabalho e a mochila com tudo que o menino estava trazendo do colégio. Ele chorou muito na primeira noite. Agora, tem esperanças de que se o bandido vender a pasta para uma pessoa do bem, esta possa ver o nome dele, o endereço, o telefone da mãe e devolver pelo menos os lápis de cor e dos giz de cera. A mãe preferiu ser realista. Disse que é provável que o bandido entregue ou venda a pasta para uma pessoa do mal. O menino agora não dorme direito porque não sabe qual a punição da professora para quem tem os temas de casa roubados.
Carla contou que o filho, que nunca brincou com armas, agora quer que eles tenham uma em casa para se defender dos bandidos. Seu Milton foi orientado pelos amigos a pintar o cabelo. A cabeça branquinha estaria o tornando alvo mais fácil dos assaltantes. Hoje, as conversas na fisioterapia pesaram mais do que choque, gelo e exercícios. Tomara que amanhã tudo esteja mais tranquilo.
O Seu Milton é um senhor gordo e de cabelos brancos. Pra dizer a verdade ele é bem gordo. Quando comprou um Del Rey Luxo, na década de 80, foi trabalhar todo feliz e quando saiu da empresa, o carro não estava mais lá. Depois deste roubo, ele foi assaltado cinco vezes, a mão armada. Em cada uma, agiu de forma diferente.
No primeiro assalto, três homens o cercaram, deram um chute na batata da perna e ele caiu. Fico pensando como seria ver o Seu Milton, com aquele peso, despencar no chão. Quanta crueldade... Levaram a carteira dele com dinheiro e todos os documentos.
No segundo assalto, Seu Milton já não carregava os documentos na carteira.
Na terceira vez, ele nem levava dinheiro, só perdeu os cartões de crédito.
Quando foi assaltado pela quarta vez, Seu Milton trazia sacolas de supermercado nas mãos e em uma delas carregava garrafas. As compras foram usadas como uma arma que ele bateu no bandido e conseguiu afugentá-lo. A reação deu coragem.
No quinto assalto, Seu Milton estava armado. O bandido o empurrou, pegou a carteira e quando estava fugindo ele gritou que ia atirar. Estava no lato de um viaduto em Porto Alegre, com muita gente circulando pelo local. Arriscado demais. O bandido fugiu. Seu Milton guardou a arma. Ele disse que depois disso, caminhava pelo centro da cidade quando um jovem esbarrou nele. Na hora. Sem pensar. Ele deu um soco tão grande que derrubou o cara no chão.
Seu Milton contou tudo isso enquanto fazia fisioterapia, na minha frente. A família da Carla, fisioterapeuta que nos acompanhava, foi vítima da violência no fim-de-semana. O marido dela levou o filho de sete anos ao cinema com três amiguinhos. Quando deixavam um deles em casa, um bandido entrou pela porta de trás do carro. Ficou sentado ao lado do filho da Carla. Armado, mandou que seguissem. Levou o carro, celular, documentos, pastas de trabalho e a mochila com tudo que o menino estava trazendo do colégio. Ele chorou muito na primeira noite. Agora, tem esperanças de que se o bandido vender a pasta para uma pessoa do bem, esta possa ver o nome dele, o endereço, o telefone da mãe e devolver pelo menos os lápis de cor e dos giz de cera. A mãe preferiu ser realista. Disse que é provável que o bandido entregue ou venda a pasta para uma pessoa do mal. O menino agora não dorme direito porque não sabe qual a punição da professora para quem tem os temas de casa roubados.
Carla contou que o filho, que nunca brincou com armas, agora quer que eles tenham uma em casa para se defender dos bandidos. Seu Milton foi orientado pelos amigos a pintar o cabelo. A cabeça branquinha estaria o tornando alvo mais fácil dos assaltantes. Hoje, as conversas na fisioterapia pesaram mais do que choque, gelo e exercícios. Tomara que amanhã tudo esteja mais tranquilo.
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