quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

JAMES BLUNT É LOUCO

Teve gosto de sangue a única apresentação do cantor inglês James Blunt em Porto Alegre. Pelo menos para ele.

O cantor inglês trouxe para o palco do Pepsi On Stage todas as músicas que eu gostava, algumas que eu nem sabia que eram dele e mais outras que eu descobri. Nota dez do início ao fim. Tirando o calor insuportável daquele galpão, o que dá saudades do Teatro do Sesi, correu tudo às mil maravilhas.

Mas, ah... o sangue. Lá pela metade do show, ele desceu do palco, por cima das caixas de som e foi caminhando por um dos corredores entre as filas. Fez toda a volta ao redor das cadeiras que estavam bem na frente do palco. Era uma volta longa. Imagine a confusão! James foi agarrado por fãs enlouquecidas e caras com copos de cerveja na mão que ainda nem tinham percebido que o sujeito tinha descido do palco. O passeio deixou ele ainda mais escabelado do que já é e com um corte na parte superior do lábio. A partir daí, Blunt cantou várias músicas com um filete de sangue escorrendo pelo canto da boca. Foi o preço da ousadia.

Branquelo como todo ingles, ele nao pareceu tao feio quanto em alguns clipes. Os olhos e o cabelo parecem de louco, mas o sorriso tem um que de Tom Cruise. Eh a salvacao do cara. Antes do final, mais dois acessos de bobeira, desta vez contra instrumentos musicais. Blunt deu varios chutes na bateria - pelo menos nao conseguiu derrubar nenhum prato - e dancou em cima do piano, que balancou, balancou, mas nao saiu do lugar.

Abaixo, os melhores momentos... Na edicao do video deu vontade de deixar um pouco mais das melhores musicas e colocar outras, mas iria ficar muito longo. Quatro minutos e pouco de James Blunt em POA. Olha so!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CLÓVIS OURIVES... É IMPORTANTE...

O Clóvis Ourives é uma figura. Conheço ele há bastante tempo, desde quando fazia a série O PODER DA SOJA na RBS TV. Ele é operador de áudio. Um sujeito da paz, de fala mansa. É justamente esta fala mansa a sua principal característica. Eu e o Cristiano Mazoni, cinegrafista, gostamos de conversar do jeito que o Clóvis fala. Por isso, quando estamos os três na mesma equipe, todos falam da mesma maneira. Os entrevistados devem achar que somos um bando de loucos. O Clóvis tem alguns bordões, frases de efeito, que ele repete de vez em quando e que se tornaram folclóricas para nós. Para concordar com algo, ele repete, pausadamente: "É verdade...". Quando quer mostrar que o que estamos dizendo vale mesmo a pena, ele repete: "É importante...". No vídeo abaixo, o Clóvis explica a importância do microfone direcional para a gravação de um programa que estávamos fazendo no interior do Paraná. Vejam como ele parece tranquilo ao explicar o que eu pergunto.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CHOCOLATÃO EM CHAMAS

Eu estava voltando de Canoas, onde fiz uma matéria para o jornal de hoje à noite, no Canal Rural, quando vi a fumaça negra, de longe. A Castelo Branco é uma das principais avenidas de acesso à Porto Alegre e logo no início dela já dava pra ver a nuvem. Parecia que algo muito grande estava queimando no centro. Um prédio? Uma loja? Incêndio sempre assusta. E ao mesmo tempo fascina. Impossível um jornalista passar diante de algo assim e não sentir vontade de parar. E de contar o que está contecendo.



Circulamos ao redor do centro e a fumaça parecia mais longe. " É no Chocolatão", disse o cinegrafista Cristiano Mazoni. " É no prédio ao lado", pensei eu. Não era. Era perto. Era na Vila Chocolatão, um aglomerado de casebres que só cresceu nos últimos anos. A favela fica ao lado de prédios importantes do governo federal e do judiciário. E estava em chamas. O trânsito foi desviado, os moradores corriam pela rua. Catadores de papel, gente que trabalha com reciclagem. Parte do material é sempre guardado em casa ou nos corredores no meio delas. Talvez isso tenha ajudado a alimentar o fogaréu. As chamas apareciam alto, mais alto que as casas. E a fumaça, durante muito tempo, pode ser vista dos lugares mais distantes da cidade. Ninguém se feriu.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

MAIS UMA DA SÉRIE...

Depois do cágado que comeu a pomba, o veado que atacou o caçador. Este é um vídeo que já virou hit na internet, com três milhões de acessos. O veado teria mais de cem quilos, segundo o caçador Randy Goodman, de 47 anos, que adiou a caçada no estado do Missouri, nos EUA.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O CÁGADO QUE COMEU A POMBA

Quase cinquenta mil pessoas acessaram a página da zerohora.com nesta quinta-feira para ver as imagens gravadas pelo fotógrafo Ronaldo Bernardi.
Meu amigo Ernesto Nadalon achou incrível.
É um documentário, diz o imortal Paulo Sant´Anna.
Que horror, falou a colega Ana Rita Assumpção.
O vídeo que impressionou tanta gente mostra uma tarde até então tranquila no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, aqui em Porto Alegre.
Até que um cágado, morador do laguinho, que nunca é alimentado pela direção do parque ou pelos visitantes, atacou uma pomba.
E a dividiu com os outros amigos cágados.
Não tenha pena da pomba.
É a natureza na sua forma mais cruel e natural.

Não deixe de ver.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

FILMES LONGOS E BONS



Faz tempo que decidi não ver mais filmes grandes. Foi depois de uma sucessão de filmes grandes... e chatos. Achei que Coração Valente e O Patriota eram algo assim meio Dança com Lobos... e não vi. Até hoje meu colega Darci Debona elogia Coração Valente. Não pretendo ver. Nem o Patriota. Vi Tróia e desisti dos genéricos que vieram depois, todos cheios de batalhas e... chatos. Uma história precisa ser muito boa para me prender sentado na cadeira pode mais de duas horas. E não é que este ano dois filmes já conseguiram fazer isso?


A Troca, com Angelina Jolie, tem 143 minutos. A história da mãe que perdeu o filho e recebeu uma outra criança trazida pela polícia é cheia de tensão. Nem dá tempo de olhar para o relógio. Não vi o filme da Kate Winslet, mas o Globo de Ouro devia ter ido para Angelina. Ela está perfeito na pele da mãe sofrida e incansável na busca do menino.



O Curioso Caso de Benjamim Button tem mais tempo ainda. Esse sim, são quase três horas. 166 minutos. É longo, mas necessário. Acompanhar a história do menino que nasce com cara de velho e morre bebê, aos 80 anos, precisa de tempo mesmo. O filme é como diz o nome: curioso. É essa curiosidade, para ver a criança com cara de velho, para ver o adolescente que vai conseguindo caminhar, o cara de trinta anos que está mais jovem, o velho que vai ficando criança, que faz os minutos correrem mais rápido.

Os dois longas me fizeram rever essa história de não ir a filmes longos. Às vezes, eles merecem o tempo que têm. Estão aí dois exemplos que merecem ser vistos. Ainda estão em cartaz. Em um cinema perto de você.

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DAQUELE PAÍS



Overdose.
Prepare-se.
Vai estar na capa dos jornais, nas manchetes da TV.
É hoje o dia.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

MARÍLIA GABRIELA RESPONDE



A jornalista e atriz Marília Gabriela deu show no seu programa de ontem. A entrevista era com Carmo Dalla Vechia, o Zé Bob de A Favorita. Mas a entrevistadora acabou revelando mais coisas do que o próprio entrevistado.

Ao saber que Carmo fez o filme "Onde Andará Dulce Veiga?", baseado no livro de Caio Fernando Abreu, Marília disse que adorou o livro quando leu, nos anos 80. Gostou tanto que conseguiu o telefone do autor para cumprimentá-lo. A partir daí, os dois passaram a se falar com certa regularidade e descobriram que tinham namorado a mesma pessoa.

Achei muito engraçado... Marília conseguiu tornar a entrevista mais interessante pelo que ela contou e não pelo que o entrevistado tinha a dizer. A grande revelação saiu da boca dela. Como Carmo, ali, não perguntava, ficou a curiosidade: quem era o cara?

domingo, 18 de janeiro de 2009

É UM PÁSSARO, É UM AVIÃO...

O pouso do airbus no Rio Hudson. A chegada do socorro. Tudo gravado por câmeras de segurança. A partir de dois minutos do vídeo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

COMO SE DIZ



O avião que pousou, ontem, sobre as águas do Rio Hudson, em Nova Iorque, era um air bus. No Jornal da Globo, Willian Waack diz "érbás". No SBT, Carlos Nascimento diz "erbús". Já ouvi explicação sobre isso. Nascimento fala que o fabricante dos air bus são franceses. Não sei o que é certo. Se pudesse escolheria "érbâs". Ou pediria ajuda para os portugueses. Em tempos de reforma ortográfica, por que não recorrer a eles? Não era melhor dizer ônibus aéreo?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Hahahaha

De Vovó Naná, 61 anos, hoje, duas da manhã, durante festa em que os outros 6 moradores da casa A do BBB9 estavam embriagados:

"Será que isto ainda está sendo televisionado?"

kkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

DESISTI DE NÃO VER

No ano passado, fui tomado por um acesso anti-BBB como nunca antes imaginei que pudesse ter. Durante 3 ou 4 semanas, não liguei a televisão na hora do programa ou mudei de canal. Sei lá. Sempre as mesmas caras, os mesmos modelos de brasileiros. Líder, paredão, indicação... Não vi. E não senti falta. Mas aos 46 do segundo tempo, quando tudo já estava rolando, inventei de ligar um dia e a coisa me pegou de novo. Segui até o final. Não sei se por não ver desde o começo, considero o último um dos BBBs mais chatos de todos os tempos. E esse ano? Será que vai ser diferente?

Desisti de não ver porque acho impossível ficar imune a onda que assola o país durante a época em que o programa está no ar. BBB é tão cultural quanto novela e tão divertido quando uma partida de futebol. Pelo menos para mim. Se é que me entendem.

Então, estamos aí de novo, de olho na gurizada e na melhor idade. Sim, a senhora da foto abaixo é a Vovó Naná, de 61 anos, que disputa o prêmio de um milhão de reais a partir de daqui a pouco.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

2009 - O PRIMEIRO POST



Eu só quero ter da vida
O melhor que a vida tem
Um pouquinho do que é bom
Nunca fez mal a ninguém