quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O VÍDEO MAIS TERRÍVEL DOS ÚLTIMOS TEMPOS

Acabo de receber um e-mail da Laura Rejane com um abaixo-assinado e um vídeo assustador. Com uma câmera escondida, filmaram a retirada da pele de animais vivos. Dizem que é para permitir um corte limpo. Depois, as carcaças são jogadas em pilhas, ainda vivas e por mais ou menos 10 minutos o coração bate, os olhos piscam e as patas dos cães tremem. Teve um que levantou a cabeça e fixou os olhos ensanguentados direto para a câmera.
O abaixo assinado contra esta tortura deve ser enviado para a peta2@peta.org.


Pledge to go fur-free at PETA.org.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

COMO É BOM UM PASTEL



Minha mãe ficou bem empolgada com uma receita de pastel que viu hoje no Dia Dia da Band. A cozinheira era a Dona Maria que venceu um concurso de São Paulo com o melhor pastel de feira. A única dúvida da mãe era sobre um ingrediente que ela não entendia o que era: acem. Descobri que é nada mais nada menos do que o corte de carne que chamamos de agulha aqui no sul do país. Eu adoro pastel. Um dos melhores de Porto Alegre é o do Ponto do Taxista, padaria que fica na esquina da Venâncio Aires com a Santana, perto da Redenção. Vou postar dois vídeos do programa da Band, onde a Dona Maria explica como se faz o melhor pastel de São Paulo.



domingo, 25 de outubro de 2009

BOTECO DO JOAQUIM VOLTA ATRÁS

Olha que baita novidade recebi este fim-de-semana. Eu, que já havia desistido de ir até o Boteco do Joaquim, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, posso agendar uma nova visita ao local. Parece que depois de insistir durante meses e meses na cobrança através de uma comanda coletiva, por mesa, o que dificultava o pagamento de quem saía mais cedo, o Boteco voltou atrás...

É o que me diz Tatah Badra que deixou um comentário no post que escrevi depois da última vez que estive lá - e prometi não voltar. Obrigado pela boa nova, Tatah. Se você não tivesse passado por aqui eu não teria ficado sabendo. É uma vitória, não minha, mas de todos os clientes que tiveram problemas por causa da comanda e eram ignorados pelo gerente. Antes tarde do que nunca. Veja o comentário de Tatah!

Fui no Boteco do Joaquim ontem - 24 de outubro - um pouco preocupada com a história da comanda. Quando chego lá, eis que tenho uma surpresa: comandas individuais. Seus pedidos foram atendidos, suas preces foram ouvidas e suas reclamações convertidas em motivos pra voltar.

Valeu a pena!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CAMINHAR É PRECISO



A caminhada pode não ser o mais completo dos esportes, mas é, sem dúvida, o mais barato e popular. Fique atento nos inícios de manhã ou nos fins de tarde. Entre a multidão que anda pelas ruas, tem sempre alguém em trajes mais ou menos confortáveis. Um tênis, um abrigo e um lugar pela frente. Não precisa mais nada.
Aos 14 anos, eu me preparei para uma maratona no colégio. Todos os dias acordava bem cedo e saía para a rua. Sempre passava por uma plantação de eucaliptos na frente de um cemitério. Caminhada para mim ficou para sempre com cheiro de eucalipto.

Hoje, para caminhar, o lugar mais perto de casa é o CETE no bairro Menino Deus. CETE vem de Centro Estadual de Treinamento Esportivo. Ele inclui um ginásio e a pista de corrida onde, a cada dia, mais gente tenta queimar as banhas em busca da boa forma.

A história do CETE começou em 1963 com a desapropriação da área localizada na Rua Gonçalves Dias, que antes pertencia à Metalúrgica Favareto, junto ao Parque de Exposições Menino Deus. Foi ali que o governo do estado criou um Centro de Treinamento, através da implantação de escolinhas - de onde surgiram vários atletas.

Atualmente, a pista de atletismo não está lá essas coisas, é cheia de falhas e pontos irregulares. Mas mais de 2 mil pessoas passam por lá todos os dias. Ontem, recomecei a caminhada. Uma hora. Não lembro quantas voltas fiz. É bom voltar depois de um tempo parado. Eu nunca me sinto mal porque o CETE reúne atletas que fazem disputa de 100 metros e outros bem mais gordos que eu, que dão passos como se fossem elefantes.

Do alto das janelas do prédio da EMATER, na Rua Botafogo, os funcionários acompanham o dia inteiro a movimentação. Um dia, um deles me disse: "tu acha que adianta caminhar aí? Olha o tamanho das pessoas que estão lá embaixo?" Estava certo ele. Mas também estava errado. Os efeitos da caminhada podem demorar a aparecer, mas só de estar participando já vale a pena. A saúde agradece.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CARAVELAS DO LAGO NEGRO



O Lago Negro é um dos símbolos de Gramado. E quem já visitou, com certeza, viu os pedalinhos de cisne. Acho que andei só quando era criança. Depois, nunca mais. E é coisa de criança mesmo. De criança ou de casal em lua-de-mel. Senão é um pé no saco ficar pedalando ali, suando, com o lago cercado de turistas te vendo. O post é pra dizer que apesar de não andar de pedalinho eu adoro o Lago Negro e gostaria muito de fazer caminhadas ao redor dele de manhã cedo. Agora, o Lago tem outra atração além dos pedalinhos de cisnes: são as caravelas das fotos abaixo. As crianças vão adorar.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

DEVOLVAM A GORDA DO CAMARIM



A TV não é a mesma sem ela. A Rejane está de atestado. Machucou a patinha. Não lembro quantos dias vai ficar fora em recuperação. Espero que esteja se cuidando em casa e não borboleteando por aí. Aquilo é serelepe que nem sei, parece que tem o bicho carpinteiro. O pedido de "devolvam a gordinha"não é para ningué, não. É para o tempo. Para que o tempo passe logo. Estamos loucos de saudade daquela chegada arrebatadora dela na redação, todos os dias. "Ok, peoples..." Pena que não existe outra que nem ela. Volta logo, gordinha!



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SUMIRAM OS BANCOS DA REDENÇÃO



Imagine você chegando na praia e não encontrando o mar. Foi mais ou menos esta a minha sensação ao chegar no Parque da Redenção, em Porto Alegre, na semana passada. Sumiram os bancos do pulmão verde da cidade. Metade do parque estava do jeito que a foto mostra, sem banco nenhum. Do outro lado do chafariz, os bancos de sempre. Não havia nenhum aviso, nenhum recado do tipo: estamos trabalhando para melhorar o seu lazer ou então: calma, os bancos vão voltar. Nada... Minha amiga Rita suspeitou que a Pepsi, que está trazendo coisas novas para a Redê fosse a responsável pela mudança. Não sei. Não soube. Não li e não encontrei nada sobre o assunto. Só espero que os bancos voltem.

sábado, 17 de outubro de 2009

A ARTE DA BIENAL DO MERCOSUL

Já escrevi aqui, uma vez, sobre o cinegrafista Julio Bertagnolli, de Santa Cruz, que foi gravar uma exposição na cidade e o trabalho do artista era um espelho pequeno no meio de uma sala. Só isso. Mas era muito para ele. Revelava os quatro cantos, revelava o eu, mostrava formas diferentes vistas do chão, outros pontos de vista. Um espelho no chão e nada mais. Desde então, uso em muitas ocasiões a frase dita pelo artista para o espantado Bertagnolli: Arte é arte. É isso. Arte é que nem gosto. Não se discute. Se sente.

O que me intriga é o quanto se investe em arte em um evento como a Bienal do Mercosul que acontece até o final de novembro em Porto Alegre. São milhões e milhões de reais. Grandes empresas, bancos, governo federal e estadual botam dinheiro para trazer até a capital dos gaúchos grandes obras. Em uma visita rápida, feita no segundo dia da mostra, tirei várias fotos. Uma Kombi cheia de areia. Uma árvore de cabeça para baixo. Uma casa com raízes saindo pelas janelas. Dá vontade de discutir o valor de algo assim. Por isso vou parando de escrever. Porque arte... é arte.








O TAMANHO DO ÊXODO

Esta semana fiz uma matéria bem legal sobre o tamanho do êxodo rural no mundo. Fomos até o interior de Santo Antônio da Patrulha, na localidade de Morro Agudo mostrar como é a vida por lá.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

MANDEI A CERTIDÃO DE NASCIMENTO PARA O FOGO



Tive um dia de peregrinação. E tudo por causa de uma limpeza que fiz nas gavetas de casa no mês passado. Entre tanto lixo e bobagens, botei em um saco para serem queimadas, a minha certidão de nascimento original e uma cópia. Elas só não viraram cinza porque o meu pai viu os documentos antes de acender o fósforo e os retirou da pilha de lixo.

O problema é o seguinte: preciso refazer a carteira de identidade. O documento que tenho é de 1990, quando ainda estou cheio de cabelos e magrinho que nem um piá de 14 anos. Lembro que saí da educação física, suado, e fui tirar a foto para a carteira. Hoje acordei seis horas da manhã e fui para a avenida João Pessoa, aqui em Porto Alegre, onde fica o Departamento de Identificação. Ali são as feitas em uma semana as carteiras de identidade (bem mais rápido do que no centro da cidade, onde fica o Tudo Fácil, já chamado de Tudo Difícil). Depois de esperar meia hora na fila, a moça me disse que preciso de uma certidão de nascimento autenticada. Não adianta a carteira antiga, o passaporte, CPF, carteira de motorista. Tem que ser a certidão. Liguei lá para a casa de meus pais, no interior do estado para saber se eles não sabiam de alguém que viesse a Porto Alegre hoje. Não sabem. Será que eu teria de ir até lá buscar as certidões que joguei fora?

Foi quando lembrei de uma matéria que fiz no Arquivo Público do estado. Na época, a mulher me disse que eles tinham documentos de meio mundo lá dentro. Liguei para o 3288.9100 e a Sandra me disse que eles tem as certidões de todos os gaúchos que nasceram entre 1929 e 1975. Bingo! Nasci em 1974. Ela só pediu meia hora para verificar se a certidão estava mesmo lá e que depois eles fariam uma cópia.

Ótimo, pensei eu. Depois só teria de pegar a cópia e passar em um tabelionato para fazer a autenticação do documento. Talvez mais uma hora na fila, mas bom demais para quem tinha jogado os papéis fora por descuido.

No final da manhã, fui buscar minha certidão. Estava pronta a cópia, com carimbo especial e... surpresa: autenticada. Me livrei da fila do tabelionato. E o melhor de tudo. Não precisei pagar nada. O Estado paga. Um serviço que funciona! É ou não é uma maravilha? Daqui a pouco vou para o Departamento de Identificação fazer a segunda via da dita carteira. A foto eles tiram na hora. Bem diferente daquela vez em que saí correndo do colégio. A última fila vai ser o de menos.