sábado, 28 de fevereiro de 2009
O PODER DA SALSA
O Globo Repórter de ontem anunciou e eu nem precisava de confirmação. A salsa, o tempero mais usado no Brasil, não faz bem só aos rins, mas também ao coração. Uma grande notícia para o povo que mais sofre de doenças cardiovasculares no mundo. E também para aqueles, como eu, que adoram um salsa em tudo que foi possível.
A Márcia Benetti fez uma longa crítica ao tempero esses tempos. Disse que alguns são capazes até de colocar salsa no feijão. Mas claro que sim. Feijão mexido com salsinha por cima: perfeito. E na carne, no guizadinho, na galinha escabelada, na massa com um bom molho vermelho. A salsa dá beleza ao prato, é gostosa e ainda faz bem. Não precisa mais nada.
Apesar de todas as vantagens, sei que o coro dos descontentes também é grande. Quando a Rita cozinha para mim e para o Ricardo Pont, tem que deixar a salsa em um pratinho separado porque o Ricky não gosta, não come salsa de jeito nenhum. É por isso que ela tirou esta foto, lá na horta da minha mãe. Um canteiro de salsas é tudo o que eu queria perto da minha cozinha para não depender daquelas trouxinhas murchas do Zaffari e do Nacional, que custam caro e quase sempre acabam estragando na geladeira.
FOGÃO OU GELADEIRA?
Digamos que aqui não foi erro. Foi descuido, distração. O cara estava pensando em outra coisa quando escreveu a plaquinha. Quem se habilitaria a comprar???
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
FOTO TIRADA PELO PAI DO DARIANO
O senhor ao lado da placa do dia é o pai do colega Dariano Bramatti, da RBS TV. Na volta das férias de Santa Catarina, ele não resistiu e parou no meio da estrada para registrar a pérola. Quando publiquei no orkut, teve gente que duvidou que fosse verdade. Por isso que a seção se chamava Herrar é Umano, gente. E não fotografar o erro, é burrice... hehehehe
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
UM DIA SEM SOL
Aconteceu.
E em pleno verão.
Hoje não teve sol no céu gaúcho.
Dia nublado, com vento, com chuva.
O sol não deu as fuças.
Pela primeira vez no verão.
Um dia inteiro com cara de inverno.
NA FRUTEIRA
A foto do dia de hoje é bem "cem" noção. Mas mostra uma preocupação do verdureiro em vender produtos de qualidade.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
HERRAR É UMANO
Uma das grandes motivações para eu continuar no orkut era postar fotos de placas com coisas engraçadas. Comecei a fazer isso depois de uma viagem a trabalho para o Maranhão, em abril do ano passado. Voltei com dezenas delas. Eram propagandas de hotéis, muros pichados, placas de sinalização. Se fosse parar cada vez que via uma, teríamos demorado o dobro do tempo na viagem. Foi incrível. Após descobrir esse lado curioso nas estradas, encontrei em uma livraria o Placas do Brasil. Ótimo! Tinha gente até fazendo livro sobre o assunto. Os amigos ficaram sabendo da minha "coleção" e sempre me mandam e-mails com novas pérolas. Como agora não tenho mais orkut para postar - fui assassinado pelo Google - vou fazer isso aqui no blog. Uma foto por dia. Espero que vocês também se divirtam.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
NASCEU, TEM BLOG
É o cúmulo da virtualidade. Ou do virtual. Hoje, as crianças nascem com um blog. Não pode ter coisa melhor. Quanto tempo demorava até os parentes verem as primeiras fotos? Como saber o momento certo de fazer a visita? Será que os bebês já saíram do hospital? A resposta para todas essas perguntas: no blog.
Os gêmeos do Marcelo e da Ciça nasceram quarta-feira da semana passada. As primeiras fotos, as primeiras visitas, tudo foi postado pelo Marcelo diariamente. No blog ele avisou o horário para visitação no Hospital Moinhos de Vento e mostrou qual a lembrancinha que o pessoal iria levar pra casa: um bem-casado. Diz ele que teve gente que comeu três.
O bom do blog é saber que Matias já está em casa e que Lara adquire os quilos que faltam para deixar o hospital. Marcelo também avisa que no atual momento, eles não têm condições de receber visitas. Tudo isso a gente sabe só acessando a internet, sem incomodar por telefone ou batendo na porta da casa deles.
Além destes amigos, minha colega de faculdade Alessandra Bischoff criou o Mãe de Gêmeas quando nasceram as duas filhas dela. O blog foi até notícia na revista Época.
Quem quiser dar uma olhada no blog dos gêmeos da Ciça, vai até o www.matiaselara.blogger.com.br. O das gêmeas da Alessandra, que já estão com seis anos, eu não encontrei.
Os gêmeos do Marcelo e da Ciça nasceram quarta-feira da semana passada. As primeiras fotos, as primeiras visitas, tudo foi postado pelo Marcelo diariamente. No blog ele avisou o horário para visitação no Hospital Moinhos de Vento e mostrou qual a lembrancinha que o pessoal iria levar pra casa: um bem-casado. Diz ele que teve gente que comeu três.
O bom do blog é saber que Matias já está em casa e que Lara adquire os quilos que faltam para deixar o hospital. Marcelo também avisa que no atual momento, eles não têm condições de receber visitas. Tudo isso a gente sabe só acessando a internet, sem incomodar por telefone ou batendo na porta da casa deles.
Além destes amigos, minha colega de faculdade Alessandra Bischoff criou o Mãe de Gêmeas quando nasceram as duas filhas dela. O blog foi até notícia na revista Época.
Quem quiser dar uma olhada no blog dos gêmeos da Ciça, vai até o www.matiaselara.blogger.com.br. O das gêmeas da Alessandra, que já estão com seis anos, eu não encontrei.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
FUI ASSASSINADO !!!
Não sei o motivo. Não recebi ameaças, nem advertências. Foi súbito como uma morte com tiro. Hoje acordei e minha página no orkut não existia mais. Profile deletado. Serviço de "hakers"? Vírus no computador? Nunca vou saber.
A novidade é que não terei um novo perfil. Desisti. Deu preguiça. Quatro anos de vida virtual. Fotos, depoimentos... Já tinha sido um duro golpe quando roubaram minha comunidade "Eu acredito em extraterrestres", que era um motivo de orgulho. Tinha 40 mil pessoas reunidas discutindo vida extraterrestre e eu me sentia o tal por ter sido o criador.
Em quatro anos, fiz e reencontrei grandes amigos. Maria Alice é o melhor exemplo. Ela morava no Japão, depois foi para Quito e hoje vive em Brasília. Eu jamais saberia da existência dela se não fosse o orkut. Quantos colegas de faculdade, parentes, fãs... Criaram até uma comunidade em meu nome. Tudo foi roubado hoje de manhã. Estou triste. Não existe serviço mais rápido para a gente acessar as pessoas. Minhas irmãs, meus sobrinhos, todo mundo. Vou esquecer dos aniversários, não vou receber convites para as festas. Acabou. A partir de agora, faço parte só do mundo real.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
Acho que o filme do diretor de Extermínio vai dar uma rasteira no Benjamim Button. Legal ver os atores indianos no Red Carpet do Oscar... hehehe Todos de fraque e falando muito. Vi o Slumdog Millionaire na sexta-feira e gostei bastante. Gostei muito do Benjamin Button também. Por isso, pra mim tanto faz se ganhar um ou o outro. Mas se for o Slumdog, melhor. Foge um pouco daquele cinemão com cara de Forrest Gump. Vamso ver, vamos ver. Daqui a instantes vai ser divulgado o vencedor da primeira categoria.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
A NOVELA DA MINHA INFÂNCIA
Não é segredo pra ninguém que me conhece o quanto já fui fã de novela. Já fui, porque hoje em dia elas não me empolgam do mesmo jeito que antes. Tudo parece repetido, dos atores às histórias. A Favorita tinha um roteiro diferente. Foi ousado passar 30 capítulos sem saber quem era a mocinha e quem era a vilã. Não acompanhei todos os dias, mas parei várias noites para assistir às maldades da Flora.
Eis que surge nos intervalos comerciais a chamada para o remake de uma das tramas mais emocionantes da minha infância. Talvez seja a segunda novela que eu mais gostava quando era pequeno. Só perde para a clássica A Gata Comeu, febre entre crianças e adolescentes da metade da década de 80. Vem aí, a segunda versão de Paraíso, de Benedito Rui Barbosa.
O autor de Pantanal, O Rei do Gado, Renascer e Cabocla, escreveu, em 1982, uma de suas novelas mais simples. É justamente a simplicidade do roteiro que faz de Paraíso um clássico do gênero. A história do peão de boiadeiro chamado de Filho do Diabo e da linda moça de olhos azuis conhecida com Santinha. Duas lendas vivas de uma cidadezinha do interior do Mato Grosso que se apaixonam. O que pode acontecer quando isso acontece?
Espero que a partir de março, muita gente possa se emocionar com a história que eu via aos 7 anos, depois do Sítio do Pica-Pau Amarelo, todos os dias. Que venha Paraíso!
Eis que surge nos intervalos comerciais a chamada para o remake de uma das tramas mais emocionantes da minha infância. Talvez seja a segunda novela que eu mais gostava quando era pequeno. Só perde para a clássica A Gata Comeu, febre entre crianças e adolescentes da metade da década de 80. Vem aí, a segunda versão de Paraíso, de Benedito Rui Barbosa.
O autor de Pantanal, O Rei do Gado, Renascer e Cabocla, escreveu, em 1982, uma de suas novelas mais simples. É justamente a simplicidade do roteiro que faz de Paraíso um clássico do gênero. A história do peão de boiadeiro chamado de Filho do Diabo e da linda moça de olhos azuis conhecida com Santinha. Duas lendas vivas de uma cidadezinha do interior do Mato Grosso que se apaixonam. O que pode acontecer quando isso acontece?
Espero que a partir de março, muita gente possa se emocionar com a história que eu via aos 7 anos, depois do Sítio do Pica-Pau Amarelo, todos os dias. Que venha Paraíso!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
PAVAROTTI GAÚCHO OU O TENOR AGRICULTOR
É surpreendente o que a força de vontade é capaz de fazer. Meu avô aprendeu a ler e a escrever sozinho, no início do século passado. O cara do vídeo acima é Dirceu Pastore. Um agricultor da serra gaúcha que gostava tanto de música que aprender a cantar sem a ajuda de ninguém. Conheci ele durante um almoço na vinícola Salton, na semana passada. E ele continua na roça, apenas cantando nas horas vagas. Devia ser o contrário. A agricultura é que deveria ser um hobby pra ele. Ouça se não é impressionante.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O DESTINO DAS ROSAS
Pois bem.
As rosas...
Segundo os produtores da serra, elas são plantadas ao lado dos parreirais porque são plantas muito sensíveis. Se um fungo, uma bactéria, ou seja lá que outra praga resolver atacar a plantação de uvas, ela vai atacar primeiro as rosas. Esta antecipação dá chance ao produtor de proteger os vinhedos contra o ataque. As rosas seriam uma espécie de escudo para a plantação. Bonito isso, né? E pensar que tem muita gente que acha que lugar de rosa é no jardim. São heroínas elas.
As rosas...
Segundo os produtores da serra, elas são plantadas ao lado dos parreirais porque são plantas muito sensíveis. Se um fungo, uma bactéria, ou seja lá que outra praga resolver atacar a plantação de uvas, ela vai atacar primeiro as rosas. Esta antecipação dá chance ao produtor de proteger os vinhedos contra o ataque. As rosas seriam uma espécie de escudo para a plantação. Bonito isso, né? E pensar que tem muita gente que acha que lugar de rosa é no jardim. São heroínas elas.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
AS ROSAS NÃO FALAM...
A presença de roseiras ao redor dos vinhedos da serra gaúcha impressiona. Em quase todos os parreirais, ela estão lá. Eu já tinha visto, achado bonito e tal, mas foi só na última visita que fiz à região, semana passada, que veio a dúvida. Para que tanta roseira? Acabei descobrindo. Você já sabia?
Uma dica: não é pra enfeite, não...
Uma dica: não é pra enfeite, não...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
O MUNDO DOS PIXELS
Eu confesso. Prefiro as câmeras automáticas. Na faculdade, não tive aulas de foto porque o professor titular da disciplina estava de licença ou nào queria dar aulas. Acho que era o Victor Hugo. O Gaspar Miotto só sabia dizer que o Victor Hugo não tinha vindo. Estivemos no laboratório uma única vez, só para conhecer.
Por que estou lembrando disso? Porque acabo de descobrir que o mundo dos Pixels está bem mais avançado do que o que eu imaginava. Esses dias vi uma câmera de 13 MP para vender e fiquei só imaginando do que ela não seria capaz. Pois bem... a sempre antenada Rosana Hermann postou em seu blog o link para páginas com fotos impressionantes. E o mais sensacional de tudo isso?Os Gigapixels existem desde 2004, quando a maior foto do mundo tinha 2.5 GP.
Seguem os links para duas imagens de tirar o fôlego. Depois escrevam o que acharam.
Primeiro a cidade de Tóquio com 6.2 Giga Pixels.
http://photoartkalmar.com/ZOOMIFY/tokyo.html
Agora, o Harlem, bairro de Manhattan, na cidade de Nova Iorque. Ah... isso em 13 Giga Pixels.
http://www.harlem-13-gigapixels.com
Loucura... loucura... loucura
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
6 CENTAVOS VALEM A PENA?
Eu tinha que comprar uns panos brancos e um sabão em pó pra deixar pra Carlinda, a faxineira que vem às quinta-feiras, de quinze em quinze dias, aqui em casa. Parei no Nacional aqui perto e encontrei fácil os tais panos. Na hora de escolher o sabão em pó, vi um OMO diferente, amarelo. Ele estava em um lugar de destaque, no canto da gôndola. Edição Limitada. OMO Multiação Active Clean Poder do Sol. Decidi pegar ele. O preço, bem grande, no alto das caixas, era R$ 4,91. Só que depois de pegar o OMO, segui pelo corredor e vi outras caixas dele com o preço diferente: R$ 4,97. Pensei: garanto que os filhos da puta vão me cobrar esse preço. Dito e feito.
A operadora de caixa passou na maquininha e deu R$ 4,97. Peraí, gritei. Na placa lá tá escrito que é R$ 4,91. Ela chamou o sub sub gerente. Demorou uns cinco minutos. Veio o guri, perguntou o que era. Disse que o preço estava errado. Ele extornou 6 centavos. E nem pediu pra ver ou foi verificar se eu estava certo ou errado. Respeito pelo cliente? Que nada... Um desaforo. Se a gente não reclama, paga 6 centavos aqui, 6 centavos lá e eles não estão nem aí. Não sei se a espera valeu os 6 centavos, que não valem nem uma bala. Mas valeu pela satisfação de ter o OMO pelo preço que estava na placa. Sem enganação.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
A ESTUPIDEZ DE UMA CAIXA DE ESTACIONAMENTO
Quase fui agredido ontem. O motivo? Uma nota de cinquenta reais.
Não costumo andar com nota alta no bolso. Cem reais, então, acho que nunca tive. Mas tinha acabado de sair do banco e fui cortar o cabelo ali no Centro Comercial "Velha" Olaria. Na saída, a moça que fica no caixa me cobrou sete reais. O preço já é um absurdo para quem ficou menos de uma hora. Estendi a nota de cinquenta. A guria quase pulou pra dentro do carro, furiosa. "Eu não acredito que tu vai fazer isso comigo...", berrou ela. Eu tive que rir da situação: "Olha, miça, eu até costumo andar com moedas, às vezes, mas desta vez não tenho menos que isso". "Tu quer quebrar comigo, quer acabar comigo de vez. O que eu faço agora?". Eu tive que dizer que ela poderia ir trocar a nota em alguma loja ali do lado que eu esperaria. Qual não foi minha surpresa ao vê-la estender a mão para baixo, mexer num cofrezinho que tem lá, talvez, e me entregar o troco. Peraí. Se tinha troco pra que fazer aquele escândalo? E não bastasse, ainda entregou as notas dizendo: "vamos ver se da próxima vez tu colabora!" Eu não respondi. Esperei a cancela levantar e fui embora sem me despedir. Vontade de ligar para o chefe dela e dedar essa guria podre.
Não costumo andar com nota alta no bolso. Cem reais, então, acho que nunca tive. Mas tinha acabado de sair do banco e fui cortar o cabelo ali no Centro Comercial "Velha" Olaria. Na saída, a moça que fica no caixa me cobrou sete reais. O preço já é um absurdo para quem ficou menos de uma hora. Estendi a nota de cinquenta. A guria quase pulou pra dentro do carro, furiosa. "Eu não acredito que tu vai fazer isso comigo...", berrou ela. Eu tive que rir da situação: "Olha, miça, eu até costumo andar com moedas, às vezes, mas desta vez não tenho menos que isso". "Tu quer quebrar comigo, quer acabar comigo de vez. O que eu faço agora?". Eu tive que dizer que ela poderia ir trocar a nota em alguma loja ali do lado que eu esperaria. Qual não foi minha surpresa ao vê-la estender a mão para baixo, mexer num cofrezinho que tem lá, talvez, e me entregar o troco. Peraí. Se tinha troco pra que fazer aquele escândalo? E não bastasse, ainda entregou as notas dizendo: "vamos ver se da próxima vez tu colabora!" Eu não respondi. Esperei a cancela levantar e fui embora sem me despedir. Vontade de ligar para o chefe dela e dedar essa guria podre.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
O MENINO DA PORTEIRA - O PRIMEIRO FILME QUE EU VI "NO CINEMA"
Eu tinha 8 anos quando fui ao cinema pela primeira vez. Não lembro se foi ET, O Extraterrestre, de Spilberg ou Popeye, com Robin Willians no papel principal. Era 1982.
Antes disso, bem antes disso, quando ainda nem usava calça comprida, vi o primeiro filme em uma telona. E não foi no cinema. Em Pinhal Grande, cidadezinha pequena onde eu morava, os filmes passavam no salão paroquial. A chegada do homem que trazia os filmes era um grande acontecimento. Um lençol imenso, às vezes furado, cobria o altar onde às vezes eram rezadas missas. E lá, em frente a um bando de gente sentada em cadeirinhas feitas de palha, eram projetadas as histórias, sabe-se lá com quantos anos de atraso. Não havia periodicidade. Um filme passava em um mês, depois demorava três, quatro meses sem passar nenhum outro. Até que o homem do cinema voltava. Entre os clássicos da época, os mais vistos eram os do Teixeirinha. Eram até repetidos, dezenas de vezes. Houve um dia que o cara exibiu um tal de Amantes de um Canário. Sei lá que história tinha. Só lembro que em um determinado momento aparecia uma mulher com as tetas de fora. O salão veio abaixo. As senhoras tapavam os olhos, os homens riam e as crianças gritavam. Talvez tenha sido o último filme levado pelo sujeito que ousou mostrou algo quase pornográfico num ambiente santo.
No salão paroquial, eu vi Negrinho do Pastoreio. Será que era do Teixeirinha também? E claro, O Menino da Porteira. Este eu não esqueço do nome. Foi o primeiro. E revi depois, quando o filme voltou. O salão lotava porque "o cinema" era um acontecimento. Todos tinham que ir. Mesmo que a imagem aparecesse borrada ou que o som fosse quase inaudível com as portas abertas.
Agora, O Menino da Porteira virou filme outra vez. No lugar de Sérgio Reis, que interpretou o peão de boiadeiro em 1976, entra o cantor Daniel. Tenho que ver! O trailer já me deixa emocionado. A música parece ecoar como se estivesse propagada no salão cheio de gente e barulho. É só fechar os olhos... E ao abrir, olhar o trailer. No you tube, dá pra vê-lo em HD. Uma perfeição de doer os olhos. Nem um pouco parecida com a imagem do lençol furado.
Vale a pena clicar sobre o quadro e entrar no you tube pra ver em HD!!!
Antes disso, bem antes disso, quando ainda nem usava calça comprida, vi o primeiro filme em uma telona. E não foi no cinema. Em Pinhal Grande, cidadezinha pequena onde eu morava, os filmes passavam no salão paroquial. A chegada do homem que trazia os filmes era um grande acontecimento. Um lençol imenso, às vezes furado, cobria o altar onde às vezes eram rezadas missas. E lá, em frente a um bando de gente sentada em cadeirinhas feitas de palha, eram projetadas as histórias, sabe-se lá com quantos anos de atraso. Não havia periodicidade. Um filme passava em um mês, depois demorava três, quatro meses sem passar nenhum outro. Até que o homem do cinema voltava. Entre os clássicos da época, os mais vistos eram os do Teixeirinha. Eram até repetidos, dezenas de vezes. Houve um dia que o cara exibiu um tal de Amantes de um Canário. Sei lá que história tinha. Só lembro que em um determinado momento aparecia uma mulher com as tetas de fora. O salão veio abaixo. As senhoras tapavam os olhos, os homens riam e as crianças gritavam. Talvez tenha sido o último filme levado pelo sujeito que ousou mostrou algo quase pornográfico num ambiente santo.
No salão paroquial, eu vi Negrinho do Pastoreio. Será que era do Teixeirinha também? E claro, O Menino da Porteira. Este eu não esqueço do nome. Foi o primeiro. E revi depois, quando o filme voltou. O salão lotava porque "o cinema" era um acontecimento. Todos tinham que ir. Mesmo que a imagem aparecesse borrada ou que o som fosse quase inaudível com as portas abertas.
Agora, O Menino da Porteira virou filme outra vez. No lugar de Sérgio Reis, que interpretou o peão de boiadeiro em 1976, entra o cantor Daniel. Tenho que ver! O trailer já me deixa emocionado. A música parece ecoar como se estivesse propagada no salão cheio de gente e barulho. É só fechar os olhos... E ao abrir, olhar o trailer. No you tube, dá pra vê-lo em HD. Uma perfeição de doer os olhos. Nem um pouco parecida com a imagem do lençol furado.
Vale a pena clicar sobre o quadro e entrar no you tube pra ver em HD!!!
Assinar:
Postagens (Atom)